O 5G é a nova geração da tecnologia móvel, que oferece maior velocidade, menor latência e maior capacidade de conexão do que as gerações anteriores. Na saúde, o 5G tem o potencial de transformar a forma como os serviços são prestados, com aplicações em telemedicina, cirurgia remota, monitoramento de pacientes, dispositivos médicos conectados, interação entre médicos e muito mais. Entre as oportunidades que a tecnologia nos oferece podemos citar:
- Reduzir custos com serviços de saúde.
- Aumentar a qualidade do atendimento ao paciente.
- Desenvolver novas formas de diagnóstico e tratamento.
Embora o potencial para a saúde seja enorme, o 5G ainda está em fase inicial de desenvolvimento no Brasil por problemas de sinal e indisponibilidade na rede. Poucos hospitais estão testando a tecnologia com muita cautela e ainda muito dependentes de suas redes privadas.
O InovaHC fez parceria com Deloitte e USAID para construir modelos de negócios para rede 5G em áreas com carência de assistência, testes já foram realizados no Alto do Xingu. Em parceria com a Beneficiência Portuguesa de São Paulo um projeto piloto conecta especialistas da capital com médicos da Unidade Básica de Saúde do Sertão Nordestino, reduzindo em cerca de 90 dias a conclusão de um laudo de exame preventivo do colo do útero.
Já o Hospital Sírio-Libanês, está testando a utilização do 5G em atendimento emergencial de dor no peito. Na ambulância, as informações de eletrocardiograma do paciente podem ser enviadas diretamente para o corpo médico no pronto atendimento, acelerando o diagnóstico e os procedimentos.
No início do ano passado, o Hospital Israelita Albert Einstein, iniciou as operações em dois laboratórios 5G para testes de casos de uso. Os espaços reúnem ferramentas de última geração para análises de soluções sob a ótica de custo e eficiência, segurança e benefícios para diferentes aplicações no setor. Os laboratórios foram criados para entender e comprovar o benefício e a segurança da utilização do 5G na área da saúde, com por exemplo, a estabilidade adequada para operar um paciente remotamente.
A tecnologia deve se tornar mais acessível nos próximos anos, mas sua efetividade depende ainda de investimento em infraestrutura, treinamento e na criação de um ambiente propício para a sua utilização.
Referências: